Anuncie aqui!

Radio Dj Wagner!!!




MEDIDAS GOVERNAMENTAIS PARALISAM QUEDAS DAS VENDAS DE IMPLEMENTOS

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Restaurante Bassole

Anfir defende a extensão das regras de incentivo aos financiamentos


Após registrar queda acumulada de 16,92% entre os meses de janeiro e setembro, o setor de implementos começa a sentir os benefícios das medidas de incentivo criadas pelo Governo Federal. De acordo com a Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários), a taxa anual de juros - que foi reduzida para 2,5% ao ano – refletiu na paralisação das quedas nas vendas do setor. Segundo a entidade, de janeiro a outubro, o setor registrou desempenho negativo de 16,45%, sendo por isso considerado uma interrupção na queda.
O único resultado expressivo e positivo está no segmento Carrega Tudo, do setor de Reboques e Semirreboques, que de janeiro a outubro registrou 21,96% de crescimento com relação ao mesmo período de 2011.
Mesmo com a interrupção de queda em outubro, a indústria segue apreensiva porque setembro foi o segundo pior mês de vendas de Reboques e Semirreboques desde 2010. No período foram comercializadas 3.648 unidades.
“As vendas na indústria de implementos rodoviários são bastante dependentes do financiamento público através do Finame e a mudança de fato já traz os primeiros efeitos positivos”, diz Alcides Braga, presidente da associação. “Porém é importante ressaltar que a conjuntura econômica também tem influência no desempenho e por isso é necessário que a economia reaja como um todo”, lembra Mario Rinaldi, diretor executivo da ANFIR, fazendo referência aos dados do IBGE que revelam queda de 1% na produção industrial do País em setembro em relação a agosto.
Neste cenário, a Anfir defende a extensão das regras de financiamento baixadas em agosto desse ano para todo o ano de 2013, bem com a continuidade da isenção de IPI, como forma de sustentar a retomada do setor. “A indústria precisa de regras que sejam válidas por longos períodos de forma a trazer um ambiente de estabilidade e permitir planejamento por parte de todas as empresas que compõem o setor, de fornecedores a transportadores”, afirma o Braga. “Sem elas, qualquer recuperação iniciada no final de 2012 poderá não seguir para o próximo ano”, finaliza.


0 comentários:

Postar um comentário